Embora já adote há algum tempo o codec AV1, o mais avançado para tráfego de conteúdos Full-HD com áudio surround, a Netflix reconhece no comunicado que muitos usuários não têm equipamentos (TVs, computadores, smartphones, notebooks e tablets) compatíveis. Esse codec exige processadores mais rápidos e com mais memória operacional, que nem sempre pode ser adicionada.
A empresa informou ter providenciado um upgrade no codec H.264/AVC para que as atualizações possam ser feitas individualmente em cada título de seu catálogo. Para cada filme ou série, o algoritmo da Netflix analisa as variações no fluxo de dados (bit-rate), fazendo os ajustes em tempo real. Com essa mudança, é estimada uma redução de 20% no tráfego de dados sem degradar a qualidade de imagem.
A medida, segundo a Netflix, também afeta a produtividade de sua CDN (Content Delivery Network), nome dado ao servidor que comanda toda a distribuição de conteúdos da plataforma. Além disso, a reução de bit-rate beneficia as operadoras de rede, proporcionando maior largura de banda aos usuários finais.

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