Embora grande parte do debate tenha ficado entre os fãs, a dúvida alcançou Naoki Yoshida, diretor e produtor de Final Fantasy 14 e produtor de Final Fantasy 16, mais uma vez. Recentemente, o profissional foi questionado em uma entrevista ao AnimeNewsNetwork se a saga voltaria a ter mecânicas de turno após diversos jogos do gênero terem furado a bolha.
"Com essa questão de turnos contra ação, ela tende a isolar a jogabilidade apenas no sistema de batalha", disse Yoshida. "Isso não leva em conta o tipo de jogo que os criadores querem oferecer aos jogadores. Por exemplo, com base em uma determinada qualidade gráfica que queremos apresentar aos nossos jogadores, ou na narrativa que queremos oferecer aos nossos jogadores, isso se relaciona com a forma como configuramos os sistemas do jogo em torno dela. Isso inclui o sistema de batalha, o design do jogo e a sensação de jogabilidade. Não é uma resposta clara se o jogo será totalmente baseado em turnos ou se será mais baseado em ação.
"Não estarei necessariamente em Final Fantasy 17, portanto, também não queremos obstruir ou limitar nosso futuro diretor ou quem quer que esteja produzindo jogos como o 17 ou mesmo o 18", continuou Yoshida. "Não queremos colocá-los em um trilho".
A resposta, portanto, ainda está no ar. É notório que Final Fantasy muda a cada lançamento, cria novas histórias e elencos em jogos que variam de evoluções de obras já feitas a produções inéditas; as mudanças na jogabilidade dos títulos se tornaram marca registrada da saga.
Essa não é a primeira vez que Yoshida se pronuncia sobre o assunto. Durante o lançamento de Final Fantasy 16, jogo que possui um sistema muito orientado para ação, ele explicou que a equipe queria alcançar um novo público para atingir metas de vendas e o que um sucesso econômico poderia significar para os jogos principais da saga.
IGN Brasil
